Duas palavras são hoje recorrentes quando se trata do futuro de qualquer negócio. São elas “INOVAÇÃO” e “DISRUPÇÃO”. Assim mesmo, em letras maiúsculas. Na era que vivemos, marcada pelo conhecimento - amplo e de fácil acesso - e pela rapidez das transformações, os termos são mesmo mandatários quando se tratam de questões produtivas, comerciais e sociais. Inovamos e rompemos com padrões na forma de produzir, de vender, de prestar serviço e de consumir. Tudo e a todo instante.
No dicionário, inovação quer dizer “aquilo que é novo”. O termo também pode ser entendido como toda e qualquer mudança que tem o objetivo de atender às necessidades do mercado. Ou seja: não, não tem só a ver com tecnologia e ciência, nem só com startup, nem só com grandes empresas. E, nem de longe é papo apenas para nerds e para jovens das gerações apelidadas por letras (os Y, os Z). É conversa para todo mundo. Já disrupção está ligada à ruptura, mudança com padrões e modelos estabelecidos e criação de novas necessidades de mercado. Exemplos clássicos são o Uber e o Airbnb.
Em bom português, tanto a inovação quanto à disrupção podem trazer para a sua empresa um aumento na produtividade e na competitividade. Mais que isso, e tão importante, elas são hoje condição para o futuro e sobrevivência do seu negócio. Qualquer que seja o tamanho dele. Quem não se lembra da Kodak, da Blockbuster ou da febre (meteórica) dos grupos de compra coletiva, como o Peixe Urbano? Inovaram, cresceram, pararam no tempo e sumiram, engolidos por concorrentes inovadores.
E quando falamos de inovação e disrupção, empresa familiares e de médio porte contam com vantagens. Uma delas é, por seu tamanho, terem agilidade nos processos e baixa burocracia. No espírito das startups, têm ainda mais facilidade para testar e corrigir, de forma rápida, possíveis erros e desvios nos processos nas novas iniciativas.
E aqui uma curiosidade. Pesquisa da EY (2018) mostra que empresas familiares globais se identificam e acreditam nestas características. Dos entrevistados, a maioria estimula a agilidade e a mudança (67%) e permite falhas na busca por melhorias (61%). No entanto, só 12% se acham disruptivas. No médio e longo prazo, essas práticas devem se reverter em novos negócios criativos. Começaram, estão no caminho.
No Brasil, pesquisa feita pela Deloitte (nov.18) com 826 empresas mostra, em diferentes frentes, a importância da inovação. Perguntados sobre as ações planejadas para 2019, 60% responderam que pretendem lançar novos produtos; 59%, adotar novas tecnologias; 49%, manter iniciativas de treinamento de funcionários; e 37%, incrementar frente de P&D de produtos e/ou serviços.
Diferentes formas de inovar
Mas o quê inovar? Existem pelo menos três formas de inovação. São elas:
Produto: criação de um novo produto ou identificação de outra necessidade de mercado
Processo: mudanças no processo de produção - com impacto ou não no produto final - e/ou de gestão com reflexos na produtividade.
Modelos de Negócios: alteração na forma como o produto ou serviço é oferecido ao mercado.
E como fazer?
Como falamos, inovação envolve liderança, equipe, cultura organizacional, integração, parcerias e recursos. Ou seja, é importante ter a alta direção envolvida; manter um time engajado e comprometido; agregar novas expertises, por meio inclusive de parcerias; e definir rumos e orçamento.
Nós da ADSUM contamos com uma equipe multidisciplinar e experiência no mercado, que pode ajudá-lo a direcionar os caminhos nessa transição e aprimoramento, de uma forma mais fácil. Inovação é um processo contínuo, que leva a disrupção e que define o futuro e a continuidade de um negócio. E o mundo está em acelerada metamorfose.
Recentemente, a PWC listou oito tecnologias transformadoras em andamento. São elas: inteligência artificial, realidade aumentada, realidade virtual, drone, blockchain, internet das coisas, impressão 3D e robótica. De que forma elas podem alterar seu negócio? Já pensou nisso você também? Eu particularmente penso todos os dias.
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